Atualização: 08/01/2016
Modelo: DC-3 277C
Ano de Fabricação: 1940
Numeração (c/n): 2248
Histórico: Adquirido pela American Airlines/EUA em 29/07/1940, recebeu a matrícula NC 15592 e a nomenclatura "Johnson City". Em 1949 foi vendido à Island Air Ferries. No Brasil, pertenceu a VASP, de 1951-1959, sob a matrícula PP-SQL; a Real Linhas Aéreas, até 1961 sob a matrícula PP-YQO. Já com a matrícula PT-BFU, voou pela Jahu Transportadora Aérea Ltda. em 1959; pela Willys Overland e consequentemente, Ford Company em 1968, para transporte de executivos da empresa, até 1980 quando foi adquirido pela empresa Fortaleza Refrigerantes. Colocado a venda em Fortaleza, foi comprado pelo ex piloto Silvio Amorim, para fins de transformar a aeronave em um bar temático junto a praia de Maria Farinha, litoral norte de Pernambuco, em frente a Cervejaria Campo de Pouso. "A ideia de utilizar uma aeronave como tema para esta cervejaria era uma vontade antiga de seu idealizador, Silvio Amorim, que também era piloto privado e entusiasta da aviação. A casa refletia um clima de um aeroporto, ou de um “campo de pouso”, mas sem a pista de aterrissagem. Tinha biruta, sinalização, fonia de torre de controle e as mesas ficavam embaixo das asas. Na parte construída da cervejaria havia vários pôsteres de propagandas antigas das principais companhias aéreas do mundo e uma seleção de fotos do clássico DC-3." (fonte: http://tokdehistoria.com.br/tag/pt-bfu/).
Ficou por lá até 2001, quando do fechamento do estabelecimento. Assim, em 2001 seu proprietário doou à AESO, uma faculdade de Olinda, sendo então entregue aos cuidados do artista Romero Britto que realizou um trabalho artístico para eternizar o DC-3.
Ficou por lá até 2001, quando do fechamento do estabelecimento. Assim, em 2001 seu proprietário doou à AESO, uma faculdade de Olinda, sendo então entregue aos cuidados do artista Romero Britto que realizou um trabalho artístico para eternizar o DC-3.
Uma interessante característica desta aeronave é que ela foi concebida como um DC-3 DST (Douglas Sleeper Transport) tendo a porta de acesso principal disposta no lado direito, como pode ser vista nas fotos abaixo. Como era utilizado para transporte executivo, possuía outras modificações: as carenagens do trem de pouso e o nariz alongado para alojar um radar.
Assista o vídeo elaborado pela AESO sobre esta aeronave com depoimento do ex-proprietário:
https://kidswithgun.wordpress.com/2012/06/06/aeso-dc3-a-historia-de-um-aviao/
Assista o vídeo elaborado pela AESO sobre esta aeronave com depoimento do ex-proprietário:
https://kidswithgun.wordpress.com/2012/06/06/aeso-dc3-a-historia-de-um-aviao/
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Local: Pátio da AESO - Ensino Superior - Olinda/PE
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12 comentários:
Eu tive o prazer de voar nessa aeronave. Foi meu primeiro vôo. Nessa época, ela pertencia à Willys. Inesquecível! 1 hora e meia de S. Paulo ao Rio de Janeiro... simplesmente, fantástico!
Saudades...
Paulo R. Geoffroy Corrêa
Olá pessoal, eu tive a grata satisfação de voar como co-piloto nesta aeronave na cia do Cmte.Mandrack um excelente piloto, ex-FAB e piloto de caça na II guerra na Italia.
Isto aconteceu em 77 voei pouco mas o suficiente para poder falar, pilotei um DC-3, assim que me formei piloto em 76 fui direto voar essa máquina.
O cmte é vivo mora na cidade de ITU em São Paulo esta voando ainda no aeroclube aonde pertenço e sou diretor, aeroclube de ITU.
Fico feliz em saber que este avião que fez história no Brasil pelas companhias que passou e que pilotei com muito orgulho ainda esta vivo e eternizado na universidade de Olinda AONDE REALMENTE "DESCANÇA EM PAZ". Espero um dia poder visita-lo na companhia do cmte Mandrack, ficará feliz em ver estas fotos que mandarei pra ele.
Pois é Paulo, só que voou esta máquina sabe o que realmente é voar e voltar no tempo, ainda bem, que temos um exemplar destes voado aqui em São Paulo que pertenceu a Varig.
DOUGLAS DC-3 PT-BFU
assinando o comentário anterior...
Cmte Oswaldo Leonel Rasquinho
Uma pena que uma máquina tão linda tenha sido usada como suporte para uma pintura tão inútil quanto de gosto duvidoso. Voei muitas vezes neste BFU e fiquei chocado ao saber do destino inglório dado a este fantástico DC3. Definitivamente não tem nada a er com a ousadia de Calder na velha Branniff. Eu protesto!
Voei esses avião entre os fins dos anos 70 e entrados de 80, após a Ford ter vendido para a Coca-Cola de Fortaleza. Que eu saiba, era o único (no Brasil) equipado com carenagens no trem de pouso e um anel de velocidade mais "fechado" nos motores, o que permitia uma velocidade de cruzeiro de 320 Km/h ao invés dos 270 Km/h dos DC3 "normais". Com ele foi batido, na época, o recorde de lançamento de paraquedistas na América do Sul, quando lançamos 32 pqd's da altura de 22.000 pés. Logicamente, levamos máscaras de oxigênio...
Nos anos 80, acho que foi em 1982 ou 1983, ela estava parqueado no antigo aeroclube do ceará, última procedencia Iguatu/CE. Tinha um esquema de cor semelhante ao PT-KVS, tambem parqueado (abandonado) neste mesmo aeroclube (ver google PT-KVS DC-3) só que tinha o bico preto.
abraços
Marcelo Barbosa
Esse nao e um DST, e sim um DC-3. A porta nao significa nada
Tive a grata alegria de voar neste DC3, foi a primeira vez que andei de avião Sobral-Fortaleza,ele pertencia a Coca Cola do Ceará, ainda hoje lembro do seu ruido e cheiro,posteriormente voei outras vezes até pousarmos em emergência no Bababuiu na rota Juazeiro do Norte Fortaleza.
É com muita emoção que faço este comentário. Trabalhei nessa aeronave uns 9 anos, como mecânico geral e também como técnico de voo. O PT-BFU, pertencia a Ford Brasil e a transportava executivos da companhia. Muitas saudades dessa máquina fantástica. Triste pelo destino tomado e pela desfiguração da minha amada aeronave. Muitas saudades. Eu vivi muitas horas com esta máquina.
Sobre o cometário acima, editado por mim, Alexandre Miguel Pujol. Funcionário da Ford entre 1969 a 1985.
Oi Alexandre. Bom dia! Creio q nos conhecemos nos idos de 1969, qdo esse DC3 era comandado pelo meu tio Antonio Luiz (Cmte. Mandrake) com o qual tive oportunidade de voar várias vezes, partindo do hangar da Vaspinha em Congonhas. Abração p vc!
Marco Icaro Filézio
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